Case Nossos Talentos
Durante uma visita de campo em um cliente, recebo a ligação de um dos sócios da firma, perguntando-me em poucas palavras – “Aceita participar de um projeto de auditoria no Peru”?
Nem titubeei e logo aceitei o desafio, e sem dúvidas foi a decisão mais acertada que poderia tomar. Essa decisão representou a mudança na minha vida pessoal e profissional, e também na minha maneira de enxergar o tamanho da marca Moore Stephens.
Duas semanas após a ligação, me deparo deixando para atrás minha família, minha casa, meus costumes e meus amigos, em um voo rumo a Lima, no qual não entendia praticamente nada do que se falava à minha volta.
Desembarcando em Lima, as dificuldades já começaram, desde localizar o motorista que me aguardava, até a tentativa de comunicação com ele rumo ao apartamento onde me hospedaria. Quando chego ao apartamento, me deparo com um colega chileno que falava o espanhol da forma mais acelerada possível – compartilhei o apartamento durante meses com ele. Chegando ao trabalho, conheci diversos colegas de várias nacionalidades, onde o espanhol acelerado, mais uma vez, predominava.
Na sexta-feira daquela semana, passei pelo pior momento, aquele de desespero em que as perguntas vêm à tona – “Onde eu estava com a cabeça quando aceitei esse convite”? “Por que fui sair da minha zona de conforto”? Tudo isso precedido de uma saudade enorme dos meus costumes, família e amigos.
Depois de amenizado o momento saudade, conheci pessoas mais do que especiais, entre elas Arturo Fortun Bloch, líder de qualidade da Moore Stephens na América Latina e um dos sócios do trabalho. Uma pessoa ímpar que nos passava total confiança e disponibilidade de tempo para executarmos com excelência a atividade proposta para aquele cliente.
Durante a primeira conversa com o Arturo, instintivamente, saiu de cena o Thiago, dando lugar a uma criança que atentamente ouve seus pais para conseguir absorver o máximo de conhecimento. E, sem exageros, como um “pai” Arturo foi considerado por todos nós, brasileiros, que ingressamos ao projeto. Ele nos acolheu e dividiu todos os seus conhecimentos profissionais de anos de experiência em auditoria como executor ou revisor de qualidade, além de compartilhar conosco uma vivência excepcional enquanto ser humano.
Houve dias de trabalho muito intenso, que nos deixavam tensos e exaustos, mas essa fase só poderia ser superada com a ajuda de uma pessoa, o Arturo, que se dedicou com muito cuidado e atenção à nossa equipe.
O sentimento de propósito e acolhimento, apesar de todas as dificuldades com o idioma, se fez muito maior. Superamos todas as dificuldades e concluímos os trabalhos dentro dos prazos previstos, atendendo o cliente com atenção e respeito, como todos os nossos clientes. O cliente se sentiu totalmente satisfeito com nosso trabalho e a nossa troca de conhecimento, experiências e cultura segue até hoje.
Como em qualquer viagem, seja profissional ou pessoal, é natural a integração com a cultura local. Fizemos diversos eventos entre os colaboradores do projeto, como jogos de futebol, passeios e viagens para imersão na cultura peruana. Viajamos e conhecemos diversos lugares no Peru, entre eles, as cidades de Ica e Cuzco, as dunas de Huacachina, a montanha de 7 cores, ilhas Ballestas, Castelo de Chancay e Machu Picchu.
No alto de Machu Picchu, pudemos saborear o acolhimento do povo peruano para com os brasileiros, especialmente em um momento contagiante, quando retirei da bolsa uma bandeira nacional do Brasil e a estendi. O espírito de compartilhamento tomou conta de todos os presentes e diversas nacionalidades me abraçaram e pousaram para fotos – nesse momento, que orgulho de ser brasileiro!
Ao me despedir de toda a equipe e das pessoas que nos atenderam no cliente, um turbilhão de emoções tomou conta de mim – um misto de alegria por concluir as atividades, êxtase em absorver tanta cultura e conhecimento e a sensação de missão e dever cumprido. Afinal, foram quatro meses de total envolvimento de minha parte com o trabalho.
Regresso ao Brasil como um profissional totalmente diferente daquele que chegou a Lima, e retorno uma pessoa mais madura, que se apaixonou pela essência que a marca Moore Stephens nos traz e transmite em toda a rede.
Para saber mais sobre o projeto de auditoria a que se refere este case de talentos, leia o artigo “Intercâmbio de profissionais é determinante para sucesso recorde de projeto de auditoria realizado pela Moore Stephens no Peru”.