Equipe do projeto contou com quase 60 auditores da rede Moore Stephens, sendo seis deles do Brasil, alocados pelos escritórios de Curitiba, Joinville, Porto Alegre e Ribeirão Preto
“Um desafio grandioso, cumprido com rigor em sete meses de trabalho ininterrupto e envolvimento absoluto da equipe”. Com essas palavras, Arturo Fortun Bloch, líder de qualidade da Moore Stephens na América Latina e sócio do escritório da Bolívia, resumiu o trabalho de auditoria independente realizado recentemente pela rede à multinacional Graña y Montero.
A auditoria independente, dirigida aos reports de 2015, 2016 e 2017, contemplando mais de 20 subsidiárias do grupo e o seu consolidado, contou com mais de 60 auditores e gestores da Moore Stephens, oriundos do Peru, Brasil, Colômbia, Chile, Guatemala, Honduras, Uruguai, República Dominicana, Bolívia, Estados Unidos e México. O sócio líder do projeto foi Carlos Acosta, da Colômbia; e também participaram os sócios responsáveis Jaime Vizcarra Moscoso, Justo Manrique e Jaime Vizcarra Filho, do Peru; Edgard Perez, da Colômbia; e Victor Aguayo, do Chile. O projeto contou ainda com treinamentos dirigidos in loco por staff da Moore Stephens do México e dos Estados Unidos, além de revisão de qualidade e cumprimento dos requerimentos da SEC por sócios gestores da firma de Nova York, Lou Pizzileo e Tammy Strauss.
“Os treinamentos envolveram normas de PCAOB, identificação e evolução de riscos, SOX e TI, além de aprofundar nossa metodologia e o CaseWare, software utilizado para otimização dos trabalhos. Isso, para alinhar o conhecimento de todos os envolvidos, de assistentes a sócios”, explicou Arturo. Para ele, a experiência valeu como uma especialização para os envolvidos.
Para a auditora sênior brasileira, Gabriela da Silva, de Ribeirão Preto, o conhecimento prévio da metodologia Moore Stephens e das suas normas de qualidade foi essencial para a eficiência do projeto. “A equipe brasileira, assim como as dos outros países, já chegou ao Peru bastante alinhada pelo fato de utilizar, no dia a dia, a mesma metodologia de trabalho, adotada globalmente pela rede Moore Stephens. Isso facilitou bastante a sinergia entre as equipes, formadas por dezenas de profissionais de culturas e países distintos”, concluiu.
Durante o projeto, o brasileiro Gilnei Antonio de Matos, auditor sênior de Joinville, teve o seu primeiro aprofundamento prático em SOX – uma experiência de grande valia para sua bagagem profissional. “Como a área de SOX exigia muito entendimento das operações internas do cliente em um nível muito rico de detalhes, precisei romper com as barreiras da língua em pouquíssimo tempo; o que me trouxe uma experiência prática extremamente valiosa, que aumentou muito a minha segurança para enfrentar novas situações”, revelou Gilnei. “Em resumo, esse projeto foi um grande exercício de comunidade global, em que todos os escritórios trabalharam de forma conjunta, um contribuindo com o outro, em função de grandes desafios e esforços conjuntos”, completou.
Além do aprofundamento global e profissional, o projeto trouxe uma grande evolução pessoal para os participantes, especialmente aos brasileiros que estavam realizando um intercâmbio pela primeira vez. No artigo “Meu primeiro intercâmbio profissional na rede Moore Stephens: uma experiência renovadora”, o auditor sênior Thiago Coltre Nogueira, de Curitiba, conta-nos como foi a sua empreitada no projeto, ressaltando a importância da liderança nos bastidores da vida profissional. (Leia o artigo completo aqui).
O grupo Graña y Montero é a maior companhia de engenharia e construção do Peru segundo faturamento. Tem mais de 85 anos de mercado e forte reputação internacional, com presença nas bolsas de valores de Lima (BVL) e Nova York (NYSE).