Desde 2005, o Conselho Monetário Nacional (CMN) não alterava a meta de inflação que permaneceu em 4,5% ao ano, índice que valerá até o ano que vem. Atualmente, a meta é considerada alta para os padrões internacionais, porém, será substituída por 4,25%, em 2019; e por 4%, em 2020, segundo o anúncio do CMN.
Essa redução traz a esperança de que os preços e os juros cobrados pelos bancos permaneçam mais estáveis em um futuro próximo, já que o governo terá que se ajustar para conseguir cumprir a nova meta.
Em contrapartida, caso a inflação não seja a esperada, o Banco Central pode ter que aumentar os juros. Se por um lado essa atitude ajuda a controlar a inflação, ela não é uma boa notícia para a economia de maneira geral.
Até o momento, há indícios de que a nova meta para a inflação possa ser alcançada. Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, “as novas metas estão em linha com as expectativas do mercado para a inflação nos próximos anos.”
Fonte: http://bit.ly/Meta-Inflacao