Com o avanço tecnológico e a criação de um mercado globalizado mais amplo e competitivo, as empresas e seus administradores são condicionados a se preparar cada vez mais para reagir e responder a esse mercado rapidamente, minimizando os riscos de comprometimento da sobrevivência da organização.
Uma das alternativas para proteger seu patrimônio é a implantação ou o aperfeiçoamento do controle interno, que se baseia em um conjunto de políticas, procedimentos, sistemas operacionais de informação, entre outros instrumentos mantidos pela administração para a condução de suas atividades operacionais e consequente proteção de seus bens.
O controle interno pode ser dividido em dois, em controles administrativos, que tem como objetivo principal ajudar a administração na condução dos negócios, e em controles contábeis, que tem como objetivo proteger ativos e a produção de dados confiáveis para a contabilidade.
Para que o controle interno funcione de maneira eficaz, este deve atender a algumas características básicas, como ser confiável e fidedigno aos registros financeiros, se adequar à realidade da empresa, objetivar a proteção dos ativos, prevenir e detectar roubos e fraudes e ser tempestivo, para possibilitar o fornecimento de informações necessárias no momento da decisão.
Porém, a implantação de um excelente sistema de controle interno não irá resolver todos os problemas se não houver a colaboração dos funcionários da empresa. Isso pode ser otimizado com a colocação de algumas práticas, como o estabelecimento de um organograma que defina as linhas de subordinação funcional e segregação de funções, a criação de um manual de procedimentos com um sistema de autorizações, aprovações e de linhas de responsabilidade, uma estruturação contábil adequada e uma auditoria interna.
A decisão sobre a implantação de um sistema de controles internos deve partir da direção da empresa, dos proprietários ou dos acionistas que desejam garantir uma margem de segurança capaz de evitar fraudes e erros, e a tomada de decisões equivocadas pelos administradores que possam gerar prejuízos futuros para suas organizações. Além de assegurar sua empresa no competitivo mercado atual, otimizará resultados e colocações no cenário mercadológico.
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